sábado, 21 de agosto de 2010

Regras obscuras é coisa de Roleplayer!

Este possivelmente vai ser o último post deste blog.

Aliás, espero que seja.

Mas não se preocupe! A sua fonte de Regras obscuras RPGísticas não morreu!

Agora eu vou fazer parte do blog Roleplayer, mas a unica coisa que muda são as imagens (agora mais bonitas!).Basta entrar no blog e procurar qualquer post da série "Regras obscuras".

E não se preocupem, suas matérias preferidas vão continuar no ar!

Aproveitem e confiram a minha matéria de estréia no Roleplayer: Ars magica: Compartilhando personagens e histórias.

E bons dados!

sábado, 14 de agosto de 2010

Persona: um jeito alternativo de criar personagens

Persona talvez não tenha sido o primeiro RPG a usar o conceito de desenvolvimento de personagem durante o jogo (DIP na sigla em inglês), mas sem dúvida é um sistema que enfatiza isso ao máximo.

A idéia é que você comece o jogo com uma folha em branco, apenas com o nome do personagem, um conceito simples e um trailer. Isso mesmo, como se fosse uma apresentação de cinema, simples, que descreve seu personagem fisicamente e dá uma idéia de o quão estiloso ele é.

Feito isso, começamos o jogo. Assim, sem mais nem menos? É, assim mesmo. Conforme o jogo vai rolando, você vai precisar de certas habilidades, chamadas fragmentos, para vencer alguns desafios. A idéia é que, quando um desafio importante aparecer, você DEVERÁ comprar ao menos um fragmento.

Exemplo: Jean Boiteux é um assassino profissional, entretanto ele precisa de um veículo, e rápido, pois a polícia está vindo. ele pára um carro e tenta intimidar o dono para conseguir levar o carro. O narrador decide que a dificuldade deste desafio é 7, você rola os dados e tira 5, entretanto, como você rolou um desafio, você é OBRIGADO a comprar pelo menos um ponto em algum fragmento. Você decide que Jean sempre carrega sua Magnum no coldre, pois foi um presente de seu desaparecido mentor,, e compra o fragmento "Magnum maestra" valendo 2 pontos. O mestre entende que este fragmento realmente ajuda neste desafio, então você soma seu 5 ao 2 da Magnum e vence o desafio.

Note que você não evoluiu, você apenas descobriu algo que seu personagem sempre foi, um cara que sempre carrega uma magnum. A idéia é justamente você ir descobrindo seu personagem durante o jogo, adicionando fragmentos (que são divididos em várias categorias) que ajudam a descrever seu personagem, conforme eles vão sendo necessários.

A principal vantagem desta idéia é que, como o desenvolvimento do personagem se dá a cada desafio, você dificilmente terá alguma coisa inútil na sua ficha, ou que não funciona "como você imaginava". É como você ser um mago e aprender somente magias de combate, e durante o jogo você descobre que as outras magias seriam mais importantes ou mais divertidas.

Não menos interessante, é o fato de que seu personagem será muito mais heróico, pois, no momento que alguma coisa é adicionada à personalidade dele, todos estarão vendo, ou seja, você sempre terá a oportunidade de brilhar! E os personagens vão ficando ainda mais interessantes conforme o jogo vai rolando!

Além disso, isso cobre aquele clássico problema de "eu sou um mago, matei dez orcs e agora eu sei falar élfico!".

Conforme o jogo vai passando, você também pode ir evoluindo fragmentos que você já possui, com o background adequado é claro, e aos poucos você vai cada vez menos "descobrindo seu personagem". e mais progredindo ele.

Persona foi escrito por Tim C. Koppang, é um jogo gratuito que promete uma nova visão dos personagens, vale a pena conferir!

Abraços e bons dados!

sábado, 7 de agosto de 2010

DVREEM RPG - Em dupla e sem dados!

Não é a primeira vez que posto um sistema que não usa dados aqui no Regras Obscuras, mas é a primeira vez que posto um sistema que não usa nada.

Não estou me referindo ao papel e lápis, mas àquelas coisas que normalmente são usadas para substituir os dados na função de "gerar aleatoriedade". Este sistema é baseado em duas coisas: A ficha do personagem e suas capacidades (Ficha com 16 "skills" e alguns "talents" que seriam como especializações de skills) e a intenção dos personagens, seja o do mestre, seja o do jogador.

Além disso, o jogo foi desenhado para ser jogado com apenas duas pessoas, um narrador e um jogador (mas nada impede que se jogue em grupos maiores) o que é algo realmente estranho para nós que estamos acostumados a reunir a "galera" em casa e jogar, ou ainda pegar um livro e jogar sozinho.

Uma proposta deveras ousada, que usa em vez de regras detalhadas e limites bem definidos ao que o jogador e o mestre podem ou devem fazer, muito diálogo e dicas do porquê se joga RPG.

Por este motivo, este arquivo é altamente recomendado para mestres que buscam aprimorar sua narrativa e proporcionar um jogo mais divertido para ele e para seus jogadores, e também para game-designers, pois dá uma série de dicas muito importantes de o que faz um jogo divertido e qual a estrutura de um bom jogo.

Uma das dicas que eu gostei muito, é de como manter a tensão de um jogo. Em situações tensas é interessante perguntar ao jogador coisas tipo: "tem certeza?","e agora?", "o que seu personagem está achando disso?", etc., de forma que o jogador, tal como o personagem, não tenha tempo de tomar decisões calmamente.

Escrito por "Davids", Dvreem também conta com um cenário próprio e regras opcionais para o uso com dados.

abraços e bons dados!

PS.:Agora que começaram as aulas, minhas postagens provavelmente ficarão mais irregulares, mas tentarei manter a meta de um post/semana

PS.2:para aqueles que têm dificuldade de ler em inglês, ou às vezes falta alguma palavrinha, recomendo:Google translate

domingo, 25 de julho de 2010

Lexicon RPG: Criando mundos

Se você é como eu, um RPG designer "Wannabe", ou de fim de semana, ou ainda, se gosta de jogar em um cenário próprio seu ou de seu grupo, eis uma ferramenta muito interessante para a criação de cenários.

Apesar de se chamar RPG, eu o considero mais como um jogo do que um RPG (o que não é de forma nenhuma ruim, apenas atento que não existe roleplay).

O jogo trata cada jogador como se fosse um estudioso, um excêntrico e recluso pesquisador do mundo, do universo e tudo mais. A idéia geral é que durante as várias rodadas do jogo (uma para cada letra do alfabeto) os jogadores escrevam uma "enciclopédia" sobre um assunto determinado, como "questões fundamentais do arcanismo cátalo-obstétrico" ou simplesmente "meio-orcs e punks"

Cada jogador escolhe uma palavra que comece com aquela letra, e escreve de cem a duzentas palavras sobre o assunto (um pequeno texto) descrevendo a palavra escolhida. Além disso, deve fazer citações, que podem ser à palavras que os jogadores já escreveram (em rodadas anteriores) ou à palavras que eles ainda não escreveram (que portanto terão de escrever. Cada palavra pode ser citada no máximo um número de vezes igual ao de jogadores na mesa, entretanto você não pode citar uma palavra que você escreveu.

Este jogo é recomendado para se jogar online, em fóruns ou em PBM (play by mail), pois certamente poderá ser demorado, mas é algo muito interessante para se usar como um brainstorm para seu cenário.

Claro, para a criação de um cenário você provavelmente pode definir padrões mais rígidos, como um limite de raças, de Estados, e outras coisas, mas a infinidade de assuntos que podem ser inventados certamente darão densidade e vida ao seu cenário, mesmo se usando as regras gerais.

Por ora é isso, abraços e bons dados!

sábado, 17 de julho de 2010

Castelo Falkenstein: old school e criativo

"Essa é a História de um Mundo Fantástico,
Onde Você pode Viajar no Nautilus com o Capitão Nemo,
Ajudar Sherlock Holmes a Desvendar um Mistério
Ou Perseguir o Conde Drácula pelos Becos Sombrios de Londres.

Uma Terra de Mistério & Intriga
Fantasia & Aventura,
Ciência &e Magia.

O Mundo do Castelo Falkenstein."

Assim começa a descrição deste fantástico livro, lançado em 1993, mas que só chegou ao Brasil cinco anos depois. Um jogo que não fez muito sucesso, embora eu nunca tenha encontrado alguém não tenha gostado.

Em primeiro lugar, o próprio livro é uma obra literária, ao contrário dos livros que estamos acostumados, onde o autor explica mecânicas e histórias de seu jogo ou cenário, Castelo Falkenstein é narrado por um personagem, que foi levado do nosso mundo à Nova Europa, mais precisamente ao Castelo, e explica tudo, desde o mundo, até as regras.

Além disso, a Principal proposta do jogo é também literária: Viver uma grande aventura com romance e emoção e atos heróicos, onde os heróis lutam para salvar o mundo, derrotar seus inimigos jurados, e poder finalmente estar com a pessoa amada. Além disso, a idéia é que todas as aventuras dos personagens aconteçam como em um romance, para que depois, caso queiram, transformem os registros das histórias em um verdadeiro livro.

Nova Europa, é um mundo "baseado" na europa Vitoriana, na era do vapor, especialmente segunda parte do séc. XIX, entretanto, neste mundo, a magia, ou Alta Feitiçaria, concorre com engenhocas tecnológicas da era do vapor. Além disso, este mundo há muito recebeu a visita das Fadas (leia-se praticamente qualquer ser mitológico/fictício), dos Anões e dos Dragões, que povoaram este mundo já não tão certo e degringolaram de vez a coisa.

O sistema em si, baseado em cartas de baralho pra se obter o efeito de aleatoriedade, não tem grandes charmes, à exceção do sistema de Alta Feitiçaria, onde as magias são basicamente ritualísticas, e é preciso acumular energia mágica para criar uma magia com determinados parâmetros (como alcance, duração, alvos, etc) e correndo o risco de efeitos colaterais (que são muito fáceis).

O grande charme do jogo, eu diria, está na criação de personagem. A própria Ficha do personagem é, na realidade, uma página de diário, em que o personagem fala sobre si, sua história e descrição, suas virtudes e vícios, gostos e filosofias, inimigos e amores, etc. Note que tudo isso que eu falei aqui não são termos de jogo com valores mecânicos, são exatamente o que estas palavras querem dizer.

Além disso, as partes com efeitos mecânicos, as habilidades e outros detalhes como magias, poderes e equipamentos, também aparecem durante a sua história, acompanhados dos seus "níveis de intensidade", variando do "fraco" até o "estraordinário".

Exemplo: "desde a mais tenra idade fui deixado de lado por meu pai, provavelmente por eu ser o filho caçula, e, enquanto ele ensinava meus irmãos mais velhos tudo que aprendera no exército, minha mãe tratou de me me educar, me dando a ótima etiqueta que tenho hoje, embora admito que as lutas e brigas sejam o meu fraco".

Intrigas, aventuras, duelos e muita, MUUUITA coisa estranha lhe espera neste Castelo de um rei louco, descoberto pelo brilhante Michal Alyn Pondsmith, que é leitura obrigatória para todos aqueles que valorizam a boa interpretação e um backgound consistente em seus jogos.

Boas histórias e bons dados!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Risus: simples e interpretativo

Risus, the anything RPG possui regras simples (o "livro básico" tem apenas 6 páginas, COM as regras avançadas) e com uma mecânica que incentiva um jogo criativo e descontraído.

Inicialmente, o livro introduz a idéia de "clichês", semelhantes aos conceitos de FATE, que são palavras ou frases que definem uma parte do seu personagem, como guerreiro, médico, duro na queda ou espada vingadora, os quais irão definir o que seu personagem é capaz de fazer.

Cada clichê vem acompanhado de um número de "intensidade", que para personagem mundanos vai de 1 a 6, o qual indica o número de dados que serão lançados em um teste, contra determinada dificuldade, ou contra uma rolagem de outro personagem.

O sistema de "disputas", é a estrela do sistema. Primeiro determina-se qual será o tipo de disputa (combate, corrida, cozinha, bebedeira, comer torta, etc) e cada jogador deve usar um clichê apropriado para testar (guerreiro ou viking, para combate, esportista ou medroso para corrida, etc.). Caso ganhe, diminuirá em um dado o clichê do oponente. Mas o mais interessante, é que, se você conseguir achar uma explicação plausível para usar um clichê não apropriado em determinada disputa, você causa dano TRIPLO.

Exemplo:

Yan quer dar porrada em kull, Yan vai usar seu clichê "mestre kung fu". Kull, por sua vez aposta "conzinheiro", e explica que um bom mestre cuca não sai de casa sem a sua pimenta! Ambos rolam os dados, se Yan Ganhar, Kull perde 1 dado de cozinheiro, mas se Kull ganhar, Yan perde TRÊS dados de mestre kung fu

Resumindo, é um sistema universal que incentiva as pessoas a exercitarem sua criatividade e procurar explicações bizarras e divertidas.

Não satisfeito em ser um ótimo sistema com regras simples, perfeito para uma one-shot, o site oficial ainda conta com aventuras prontas, aventuras solo, cenários e muito mais, muitos dos quais criados pela comunidade rpgística.

Risus, the anything RPG foi criado por S. John Ross, lançado primeiramente em 1993 é divertido de se ler e contém algumas regras mais avançadas, como jogar com outros dados além do D6 e bônus por background.

Não deixem de conferir!

Bons dados e até a próxima!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Houses of the Blooded - Mais que um sistema, um guia

"Criado para combater o D&D"

Este é um dos "aspectos" deste livro, que traz ao mundo um cenário e um sistema diferente, com foco mais interpretativo e mecânicas mais subjetivas.

Poderia dizer que o que este livro realmente quer combater é o "power gamming", ou apelação, como preferir.

Baseado no sistema de "aspectos" de FATE, ou seja, cada personagem tem uma determinada quantidade de características únicas, como "forte", "comilão", "gosta de sopa", "Voadera com os dois pés", etc. Estas características vão lhe ajudar a definir seu personagem de forma mais interpretativa, afinal, eles lhe dizem muito mais sobre seu personagem do que "15 de constituição" por exemplo.

Além disso, estas características são mecânicas, ou seja, se você tem uma característica "brigão de rua" e tenta bater em alguém, isso lhe confere mais chance de sucesso.

Mas o HotB vai além:

Em primeiro lugar, organiza os aspectos:
Cada aspecto só poderá lhe ajudar em uma tarefa específica, e, além disso, ele terá desvantagens, como um ponto fraco da sua personalidade que pode ser explorado por outros.

Em segundo lugar, em HotB, as rolagens não dizem simplesmente fracasso ou sucesso, elas dão "privilégio".

Privilégio é aquilo que normalmente apenas o narrador possui: Direito de dizer e desdizer o que acontece em uma cena.

Ou seja, você faz uma rolagem, e, se atingir 10 (que é a dificuldade fixa, SEMPRE é 10) você tem o direito de narrar se conseguiu ou não.

Mais: no FATE system você ganha privilégio gastando pontos "especiais". Aqui, você ganha privilégio apostando.

Funciona assim: quando você faz um teste, você tem direito a um número X de dados de acordo com sua ficha (todos d6), vamos supor, 8. Mas a soma destes dados só precisa dar dez, que é a dificuldade padrão. Então, você separa alguns dados , vamos dizer 4, e você joga apenas os outros quatro. Se você conseguir 10 ou mais com estes quatro dados, você ganha o privilégio de narrar se sua ação foi bem sucedida ou não, E narrar uma coisa a mais para CADA dado separado desta forma.

Mas o sistema inovador não é tudo.

O que mais me chamou a atenção no livro é a filosofia de jogo, idéias e dicas sobre como jogar e como mestrar que aparecem ao longo do livro, que é escrito de forma amigável e até engraçada.

Houses of the Blooded, escrito por John Wick (mesmo escritor de 7th sea e Legends of the Five Rings) é altamente recomendado mesmo para aqueles fãs fervorosos de D&D, ou de similares (3D&T entre outros) pois é uma leitura sobre o rpg, além de ser um cenário dramático e um sistema muito interessante.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

RRPG Firecast - RPG à distância

Vários programas já tentaram tornar o RPG de mesa, algo virtual. E o RRPG Firecast é um programa que possui grandes avanços nesse sentido.

Ainda me lembro da época em que conheci o IRPG, embora eu não usasse microfone, acredito que já era uma opção na época (deve fazer uns 5 anos) o que é interessante, pois o principal do RPG de mesa, na minha opinião, é a liberdade que se tem de falar o que vai fazer, e do narrador falar o que acontece, ao contrário de jogos de video-game "rpg" e de MMO, em que você é limitado pela máquina, fora que não existe gráfico melhor do que a nossa imaginação.

Mas, mesmo assim, é preciso de regras, especialmente nas cenas de combate.

E é aí que esta o que eu achei de mais interessante no RRPG Firecast. Além de você criar uma sala de chat com direito a efeitos sonoros do mestre, bate papo via microfone, fichas de vários sistemas (você baixa isso à parte) e roladores de dados, o programa ainda conta com uma ferramenta, bastante simples, de mapas.

Você pode descrever a cena, permitir que cada personagem inclua um token do seu personagem no mapa, descrever determinadas criaturas que estejam no mapa usando outros tokens, usar blocos para indicar construções ou outras coisas "grandes", tudo isso com noções de perspectiva, pois o mapa é 3D.

Uma boa dica é usar o Character Builder junto com este programa, assim tem-se tudo o que se precisa para uma boa partida de D&D, sem ter que sair de casa.

Veja o vídeo explicativo dos recursos do RRPG Firecast, e não deixe de conferir!

Por ora, é só.

Boas aventuras virtuais e bons dados!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dyson's Random Morph Map - Mapas em apenas um click!

Aqui vai uma dica de mestre, cortesia do Rocky Raccon:

Gerador automático de mapas, para quando você estiver com preguiça, sem tempo ou sem criatividade para criar uma Dungeon.

Mas vamos além! Por que se limitar a calabouços e cavernas? estes mapas podem muito bem serem usados como os mapas internos daquela estação espacial inimiga, do laboratório de um cientista louco ou mesmo da casa de um certo malkaviano...

DRMM é certamente uma mão na roda, com trinta "morphs" que seriam minimapas diferentes que compõe o mapa maior, os quais você pode escolher usar todos, ou não, e também ajstar a largura do seu mapa.

boas aventuras e bons dados!

terça-feira, 15 de junho de 2010

DriveThru RPG - será o futuro do RPG?

Quantos de nós nunca pensaram, mesmo que por um instante, em viver de RPG? Escrever romances, cenários ou sistemas, ou mesmo qualquer outra coisa relacionada ao seu hobby?

Infelizmente o mercado editorial é muito complexo, ainda mais no Brasil, onde o RPG é algo obscuro e desconhecido, além do que não temos o costume de comprar este tipo de material (em parte devido aos preços e disponibilidade).

Então fica assim: As pessoas não compram o material à disposição, o que desestimula as empresas a investirem na área; Sem investimentos, o RPG fica sem divulgação nem títulos; Sem divulgação não aparecem novos compradores e sem títulos, os velhos jogadores deixam de comprar.

Isso que eu estou falando de títulos estrangeiros, que são um tipo de investimento mais seguro (afinal o título provavelmente já fez sucesso em algum outro lugar).

Se for um título nacional é mais difícil ainda, pois além de tudo, não se sabe se vai "pegar", até pelo preconceito que existe em relação ao material nacional.

Entretanto, uma forma de incentivar o mercado, com baixo investimento, é a idéia de vender edições digitais, pois isso reduz absurdamente os custos e permite que jogadores do mundo inteiro possam comprar, ampliando o mercado consumidor, baixando o preço e aumentando a variedade. Ganham os vendedores, ganham os compradores, e, principalmente, ganha o RPG.

Este é um exemplo do que estou falando: DriveThru RPG é um site que permite que você compre uma versão digital de mais de 3.000 produtos, além de oferecer alguns produtos gratuitamente ( na sua maioria fichas e pequenos textos).

Atualmente o site trabalha com 7 moedas: Euro, yen (Japão), Libra (Grã-Bretanha) e dolár canadense, astraliano, neozelandês e estadunidense, com pagamento diretamente via Cartão de crédito(Visa, Mastercard, etc) ou via paypal.

depois de pago( se for o caso) eles lhe mandam um e-mail com o link do download.

E, apesar do que possa parecer, vários produtos eu fucei na internet e não encontrei, (sites, torrent, etc) estão lá para download por menos de US$ 10,00.

Enfim, se tem alguma coisa que vocês andaram procurando e não acharam, deem uma olhada no DriveThru RPG.

por ora é só

Bons dados a todos!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

BBSW: rpg pornô

isso mesmo, um RPG pornográfico, baseado no mundo "hentai"(pornografia japonesa), com regras bastante simples, todas baseadas em rolagens de d10 contra dificuldade e resistidas somando atributo.

abrange uma grande parte das situações sexuais abordadas em hentai, como tentáculos, orelhas de gato, e pessoas inocentes, além de abranger os clássicos do pornô, como a cadeira erótica e o sadomasoquismo.

uma proposta certamente diferente, e por isso resolvi postar neste fórum, afinal, um rpg pornô certamente é algo obscuro. Embora a pornografia seja o "pano de fundo", um grupo de jogadores provavelmente se focaria no humor das possíveis situações de 2 ou mais personagens correndo por um mundo bizarro tentando transar com tudo e todos.

Escrito de forma bastante cômica,"BBSW: big breast, small waist" ainda traz conversão de outros sistemas. Isso mesmo, pegue o seu personagem de D20, GURPS e até mesmo Call of Cthulhu!

escrito por B.B., Big Breast Small Waist é recomendado para público maduro.

por hoje é só

abraços e bons dados!

terça-feira, 1 de junho de 2010

RPGen - Enchanted Realms: um sistema que dispensa mestres

eu fiquei assutado e animado ao ver a descrição de um sistema "GMless".

um sistema sem dados, sem ficha, apenas cartas. Na realidade, foi desenvolvido para ser um card-game, mas não como magic ou similares, um cardgame de rpg mesmo, onde a história vai se criando a cada momento e onde a intepretação tem lugar garantido.

a questão do mestre é que, como os locais, os npcs, os monstros, etc. vão aparecendo a partir do baralho aleatório, qualquer um pode juntá-los e criar uma história de improviso em cima destes elementos.

desta forma, o sistema introduz a idéia de um "lead player" (um jogador que conduz), cria a história e ao mesmo tempo joga, e este jogador vai variando durante a própria sessão.
por exemplo, eu estou "Conduzindo", saco um orc e uma estrada, logo eu digo que nós entramos em uma cilada orc na estrada, terminado o combate, o próximo jogador saca cartas e inventa a continuação.

além disso, os combates e outras situações também são decididas pelas cartas, pois cada uma delas tem uma numeração, então você saca uma carta do baralho, e aquela numeração será o componente aleatório da sua ação, como se fosse o resultado de um dado.

o sistema é bastante simples, entretanto depende das cartas criadas pelo autor, pois não inclui regras para criação de novas cartas.

Criado por Michael Downey, o sistema está disponível com um baralho gratuitamente aqui.

vale a pena conferir!

até a próxima, e bons dados!

terça-feira, 25 de maio de 2010

II EVRPG - jogue sem sair de casa!




"
Quem disse que precisa sair de casa para jogar RPG? "
foi com este pensamento que o "tio nitro" resolveu criar o ENCONTRO VIRTUAL DE RPG
a idéia foi abraçada por vários blogueiros de rpg, especialmente pelos da rpg.blogs.

o evento vai acontecer no último final de semana de junho, com horários variados, já conta com mais de vinte mesas cadastradas, usando as mais variadas plataformas para se jogar rpg online.

deu até agua na boca, de repente faço um post sobre estas ferramentas...

bom, fica a dica

bons dados!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

ZIP - RPG compacto

Quem nunca teve vontade de jogar um one-shot nos momentos mais inesperados?
Num barzinho, falando de rpg com os amigos, na casa da galera depois de assistir um filmaço, ou mesmo naquele domingo de chuva, quando você já leu o Regras Obscuras de cima a baixo e não tem mais nada para fazer, etc.

Fuçando por aí, descobri que existem sistemas que foram feitos especialmente para isso, e um dos mais bem comentados é o ZIP - Sistema compacto de RPG.

Dispensa dados, lápis, papel e tudo mais, basta ter vontade de jogar. As regras, super simples, fazem desse sistema genérico uma boa pedida para qualquer cenário. Entretanto, creio que qualquer sistema que tenda à simplificação, aumenta o grau de subjetividade da narração, ou seja, o mestre tem que decidir, intentar e improvisar mais. Por outro lado, isto facilita muito para os jogadores iniciantes e inexperientes, que podem se preocupar mais com quem é o seu personagem do que com números e regras complicadas.

ficou com água na boca? faça o Download já, confira, e não esqueça de dar a sua opinião. Afinal, Regras Obscuras foram feitas para serem discutidas, especialmente com vozes alteradas...

Sistema desenvolvido por Paulo Micchi, para mais detalhes e outras novidades, visite seu site!

Bons dados e até a próxima!

domingo, 23 de maio de 2010

Qual é a desse blog?

E assim começamos mais um blog de RPG.

Desde já gostaria de deixar claro o objetivo deste blog:

Divulgar informações sobre rpg, como sistemas, dicas para mestres e jogadores, cenários, histórias, etc.

A razão?
Bem eu joguei alguns sistemas e algumas ambientações, mas não posso dizer que conheça de rpg, então eu resolvi montar este blog onde, se possível toda a semana, eu vou procurar coisas legais e interessantes sobre rpg para aumentar a cultura RPG minha, e de todos os leitores que tiverem interesse em conhecer mais desse hobby que é quase um estilo de vida.

Também convido o leitor a sugerir tópicos, discussões e outras curiosidades, afinal, as Regras que são Obscuras para você, podem o ser para muitos de nós!

Enfim, fiquem de olho, e bons dados a todos!